Se beija-flor te chamais
Eu, pica-flor queria ser,
Tu, minha flor, meu bebê,
Se, e assim, tu me aceitais,
Bicos engendrariam ais.
Grávido de um beija-flor,
Agravaria eu tua dor.
Mas, velô do meu desejar,
Não posso querer picar,
E só circulo tua fulô.
.
Leonardo Davino
.
.
.
Leonardo Davino é mestrando em Literatura Brasileira pela UERJ, com pesquisa sobre Canção e Teoria da Literatura.
.
Forma e conteúdo em perfeita sintonia! Muito bom!
ResponderExcluirlindo poema
ResponderExcluirabraços
jorge
http://amaquinadaspalavras.blogspot.com/
Léo,
ResponderExcluirMesmo não sendo uma especialista em teoria literária, dá pra perceber que poema é muito bom. Gosto muito desse poema de Gregório, agora vou usar o seu como exemplo de maestria e intertextualidade. bjs
Perfeito, simples assim... Beijao Leo!
ResponderExcluirmas eu não a fim de corre corre e confusão... eu quero passar a tarde estourando plástico bolha...
ResponderExcluircanção e hábito que são puro poema :)