É um prazer, senhor que me lê!
Aqui lhe escreve quem você foi um dia,
Ainda inseguro sobre o futuro, sem saber
Se mais tarde esses versos releria
E se sentiria saudades ao reler
A data em que, jovem, o senhor não sabia
Se a pena haveria mesmo de valer
Escrever-se e reler-se em poesia
Sem metro, sem metas nem motes
Como um jornal antigo a acumular poeira.
Sim, senhor, espero termos sido fortes
E ter-nos reescrito pela vida inteira.
Nossa vida lida pelo verso, leia,
Porém, sabendo-o mero recorte.
Visto que eu queira é, após a morte,
Ter esse verso vivo pela lida alheia.
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Rafael Silveira
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Após já ter publicado o poema Identidade na edição #24 do jornal Plástico Bolha, Rafael Silveira dá as caras mais uma vez com esse belo poema.
Boa noite meu filho amado, meu poeta Favorito!Parabéns!Adorei seu poema!Fico imensamente feliz com seu Sucesso maior!Você é realmente muito bom em tudo o que faz e que fará! Beijos de sua mãe e admiradora de sempre; Solange
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