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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Pus — novo poema de Felipe Ribeiro

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secretar flores arbitrárias
assim como as aranhas injetam teias,
líquido espesso amarelento,
bolha cutânea cheia de areia.
homem ambíguo,
ferida biforme,
corpúsculos de tecidos podres
e o amor que existe
da minha veia para a tua veia
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Felipe Ribeiro
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5 comentários:

  1. Excelente poema!Como já esperado.O peso de um sentimento contraditório a leveza da expressão de suas idéias.Agusto dos Anjos do ssúlo XXI.

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  2. descrição sem prolixidade de uma inflamação cutânea de uma pessoa que tem amor em si!
    hahahahaahha!!!
    mais uma vez, amei!

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  3. O bicicleta azul no jardim vermelho

    Coruja Fernandes

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