Homens de recusada mortalidade esfregam tiros e risos na pele da criação. Enlutam cores, riscam o sangue, rasgam e ferem a mãe do futuro.
Desaquecidas do sol, imoladas bocas negras cospem o espanto e protegem as velas com o arco das mãos. São como pedras sem seu destino mineral.
E, quando o chão murmura os nomes e as dores lavadas, homens de recusada mortalidade amputam sementes, remarcam sonhos, embriagam o presente e fazem chorar a mãe de criação.
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