''_Vocês
são_...'' - li-te, em meu primeiro verso -
Logo
teu papo, qual de sapos-bois,
Tua
risada, de um amor perverso,
Me
advertiram: ''Um poeta põe _vós sois_!''
Posso
ser o teu único reverso,
Aquele
que buscou vadiar depois
De
cair ao teu rigor incontroverso
Num
poema onde negamos a nós dois!
Fossem
outras as tuas mil certezas
E
das minhas ridículas fraquezas
Sirvam
a amorfa cinza do teu pó!
Mas
hoje, escrevo tudo que me ulcera,
Muito
apesar da tua luz severa,
Que
se ora brilha, brilha aqui tão-só!
Guilherme Ottoni
Guilherme Ottoni
Nenhum comentário:
Postar um comentário