domingo, 1 de junho de 2025
Sangue Português
Fiz jus
Ao meu sangue português,
Este foi meu fado:
Deixar o passado,
Arremeter-me contra o desconhecido,
Acima da minha pequenez.
Desejei tudo:
Uma nova estrela,
Uma nova sorte,
Atribuí ao fado
O meu cansaço
De alma forte.
Estaria morto,
Absorto em mim mesmo,
Se não tivesse partido;
Velas ao vento
Entre cruzes,
viajei em busca do meu ideal,
Bem ou mal,
Não sei quando chegará minha hora,
Minha vez,
Mas sei que fiz jus
Ao meu sangue português.
Raquel Naveira
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