sábado, 24 de agosto de 2024

Um poema de Daniel Valentim Mansur

a voz é cigana,
estrangeira ao que se amontoa: 
          beleza
sobre beleza
sobre beleza,
na agricultura da ordem pela novidade.

a voz é pássaro recolhido
enquanto chuva, ruína e arado.

Daniel Valentim Mansur

Nenhum comentário: