sábado, 21 de março de 2009

Beber o Mar, um poema de Antonio Mattoso

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Estamos no profundo mar.
Entre cardumes, o lume do teatro,
búzios azuis, sutis ondas.
Surge a nereida Calcanhotto
com seu séquito de homens-peixes,
concha que ecoa,
concha que canta.
Ascende às suas espumas brancas,
espraia por seus litorais
a sereia Calcanhotto,
concha que seduz,
concha que encanta.
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Antonio Mattoso
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