sábado, 5 de abril de 2025
Clivagem
Canto pra renascer
na pedra
com a semente que o mar
roubou dos náufragos; canto
para repartir com a brisa
a lúdica sesmaria da palavra.
Um atlas abriu seus galhos
para acolher meus reinos:
uma geometria de farrapos;
um tigre com o sol entre as patas.
E sigo esse rio de letras
como se chão em chamas:
a poesia me despiu
para explodir com astros.
Salgado Maranhão
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