sexta-feira, 3 de abril de 2009

Andorinhas, belo poema de Luisa Noronha

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O sol se põe sobre a vila industrial
Raios tépidos amornam a tarde
E anunciam sem alarde
Passos incertos que instalam o caos:
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Vidas vêm
Vidas vão
Vidas vêm e vão
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Como a comprovar a noite que avança
Infinitas andorinhas corroboram sua dança
O vôo rasante despedaça todo o céu
Só resta a minha cumplicidade com o pôr do sol.
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Luisa Noronha
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Luisa Noronha estuda tradução na PUC-Rio e nos ajudou com a tradução dos poemas de Ricardo Sternberg para o jornal Plástico Bolha. Agora, ela retorna com esses belos versos sobre as andorinhas que pousam na transitoriedade da vida.
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