quinta-feira, 9 de abril de 2009

Deusa do vento, um poema de Natalia Guerra

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Para onde vais?
Surge inquieta, leve
beija tudo com sua brisa
esvoaça, rodopeia, dança
bate as asas com frescor
solene e plena
é majestosa na sua frivolidade
queima os olhos dos homens
que insistem em contemplá-la
fixa.
Ela é tudo, menos imóvel.
Para onde vais?
Com um sopro,
esvaece.
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