Elvira, moça tosca, moribunda mosca, lacraia furibunda.
Macia.
Mocreia olhuda e peituda.
Brinca de boneca na boleia entre as pernas dos
caminhoneiros putanheiros.
Bêbada do bafo da boca de cobre e chumbo que fere com
bigodes espetados.
Finos feixes de fracas carnes e nervos gastos são perninhas
afiladas e laxos braços.
Pestanuda,
que assídua lágrima hesita lá e treme
antes de tombar no regaço.
João Luiz Azevedo
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