À noite, tempestade,
amanheço nublada
à janela, manhã de inverno,
reflexos internos,
tantas minhas metades.
Espelho quebrado dá azar.
Há quem se mire
todo, inteiro de tudo?
— Não.
Eu nuca
bebo. Minto às vezes
para consolar o mundo
que anda triste.
Anoiteço toda inverno,
quente numas partes,
labareda noturna
sou, em toda parte, Mulher.
Jade Prata
Jade Prata
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