segunda-feira, 21 de julho de 2025

Poema de Claudia Roquette-Pinto


Então é isso:
essa série de imprevistos
rondando o imaginado
enquanto em alguma baía,
istmo ou íntimo
acidente geográfico
uma cerejeira, inteira em flor
queima de abelhas
arma o seu buquê de ruídos.


Claudia Roquette-Pinto

Um comentário:

Anônimo disse...

Não há nada que a Claudia escreva que não seja do nível do espetáculo pra cima! É impressionante. Esse poema é mais uma obra-prima!