escarro, catarrada, pus, soluço, espirro, tosse, mal hálito, remela, meleca, ressacas múltiplas... urubu traçando carniça de urubu torrado de sol e agora vai reclamar direitos; insônia às 04:32 no puxadinho alugado com o dindin da vovó misericordiosa e na manhã o infeliz vai reclamar direitos no escritório adjunto; dondoquinha que levou do namorado um soco no olho e se sentiu “lesada”; mosquito elétrico zanzando pra irritar geral... “É por serem verdadeiras que todas essas histórias são trágicas. A vida animal selvagem sempre termina tragicamente”
(“Animais da selva que conheci”,
Ernest Thompson Seton)
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Paulo Vitor Grossi já publicou 3 textos no jornal Plástico Bolha. Esse aqui faz parte do seu livro Carne Viva (edição privada) que é poesia pura.
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