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Da caixa do rádio
fluem promessas
de chá em março,
no jardim de bromélias,
e jasmins que me sorriem.
Na beirada
dos bancos de praça
as rosas vencem as acácias
na corrida até os ouvidos
daqueles sentados na praça.
Que segredos nos traz
o espírito desse lugar,
alegre e fugaz.
Face escura do pomar,
cercada de espinhos, oculta.
O jardim esconde de si
o que no seu corpo
não o agrada, e sorri
com verdes postiços
a cicatriz flor-de-lis
Nas folhas brancas,
arranhadas na sombra
do degredo sob a terra,
escondem-se as ambições
do poeta.
Da caixa do rádio
fluem promessas
de chá em março,
no jardim de bromélias,
e jasmins que me sorriem.
Na beirada
dos bancos de praça
as rosas vencem as acácias
na corrida até os ouvidos
daqueles sentados na praça.
Que segredos nos traz
o espírito desse lugar,
alegre e fugaz.
Face escura do pomar,
cercada de espinhos, oculta.
O jardim esconde de si
o que no seu corpo
não o agrada, e sorri
com verdes postiços
a cicatriz flor-de-lis
Nas folhas brancas,
arranhadas na sombra
do degredo sob a terra,
escondem-se as ambições
do poeta.
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