quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Soneto do nonsense


Certo dia meu bom jardineiro
Não quis bala como pagamento
Papilas sinvastativas no celeiro
Cachorro morto não liga pra faturamento

Na minha casa nem tem grama
Fiz a canja no estilo anagrama
Hoje é o dia, fotograma vira anedota
Esse cotovelo de plástico pertence ao agiota

Nessa vida que  Deus me deu aprendi
Gatos vesgos têm dificuldade de tossir
Cumpadi, seu “modos operante” acabou de sair

Meu soneto é fácil de levar a cabo
Foi só seu título pronunciar
E fiquei com vontade de comer quiabo.

Raphael Aguiar

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