As estrelas que lhe emprestam o brilho
Não suportam mais sua usura.
Que credora intransigente e dura
Resiste a rogo por pai e filho?
E cobra juros de mora e multa
Dos pobres astros, já melancólicos.
Um apetite nada católico,
Que a todas galáxias oculta.
Será a bancarrota celeste?
Devedora, a Lua também,
Recorre ao Sol por algum vintém;
E ele já se esconde no leste.
Tudo isso por uma riqueza
Que tem infinda por natureza.
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