Não tenho palavras. Nunca as tive.
Soberanas, elas me têm. Atiram-se à minha frente
e desviam minha atenção no trânsito.
Tergiversam. Vaticinam.
Regozijam-se de meu tormento.
Espalhafatosas, subvertem minha atração
por elas com seus piripaques e faniquitos.
De madrugada, despertam-me
aos sopapos, sem pena:
Levanta! Endireita-te!
Vai fazer poema!
Soberanas, elas me têm. Atiram-se à minha frente
e desviam minha atenção no trânsito.
Tergiversam. Vaticinam.
Regozijam-se de meu tormento.
Espalhafatosas, subvertem minha atração
por elas com seus piripaques e faniquitos.
De madrugada, despertam-me
aos sopapos, sem pena:
Levanta! Endireita-te!
Vai fazer poema!
Noélia Ribeiro
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