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Por vezes
Contra o dedo,
Palavra.
Por vezes
Contra o dedo,
O medo.
O fino brilho negro,
Vestígio do fogo das estrelas
Que se consome
Na sujeira do grafite.
Carvão sem tento,
Que tenta em vão
Marcar o mundo,
Mesmo aberto em não.
Se a palavra chama,
Atendo em paz.
Paz de quem dorme
Com arma em punho.
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Carlos Eduardo Marcos Bonfá
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