A apropriação poética é salvo conduto
para a agonia do encharcado que nutre-se da musa.
Aquilo que afaga, pela antítese afoga,
O mar como fonte de vida,
Metáfora dos poetas fortes.
Os teus Castelos de Areia (in) consistentes
são tão “pós” que apenas vislumbro...
Mas mantenho como partes do meu Litoral.
Da margem em que nasce a ambivalência
Vejo o fluxo e refluxo da aporia.
É Horizontal. Tu, ilogicamente me orientas para o Sul.
Quem sabe lá encontro outro tempero além do sal que
Caoticamente preenche o meu (dis) curso.
Posterior a toda
Mudança de maré, percebo ser a única prioridade minha,
É pena. Quase Ilha.Erick Bernardes
Erick Bernardes é nosso leitor-colaborador de São Gonçalo - RJ.
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