Ode à loucura
Ver tua mãe aturdida em
pranto ao chão,
Com seus olhos vazios,
encharcados
Pela álgida e triste
constatação
De ter aquele seu filhinho
amado
Entre estilhaços que lhe
cortarão...
Com os pulsos em sangue e
decepados,
Pois agora tem pensamentos
vãos,
No hospício neste momento
internado...
Não me consoles nem me
digas nada!
Tu não hás de compreender
como é
Ter a noite infinda em
plena alvorada!
Morte: descendo da cabeça
ao pé!
Ter o sangue escorrendo
pela espada
E a psicose inumando minha
fé!
Guilherme
Ottoni
Esperamos todos lá!
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