Sinto-me o vínculo,
entre divindades celestes,
e sua Terra esquecida.
Sou o ser desadormecido,
E que pacientemente aguarda
Suas coléricas vontades.
De mim usufruem,
deste meio coxo e frouxo,
submisso aos seus caprichos.
Nutrem-se de minhas energias,
que me escoam pelos dedos,
e que pintam esta poesia.
Com tintas de cor do mundo.
Maria Ana Guimarães
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