A estrofe transtorna o vento do sono
Encanta o mistério sem calma dos rumos
...
Amoral, esta inércia periódica
Sem tempo, este espaço é catástrofe
No devaneio fúnebre, em que o sonho contorço
Registro o encontro no agora
Esmago o continuo a pressa
Libertino em cadência
A esperar, enferrujo o âmago selva
Sangra coragem a carne
Perpetuando-se pedras
Torno-me
estranha do caos e ausências
Pelas pérolas brutas
Escorrem sílabas
Agonizam rimas
Do meu corpo em consumo
Orgasmo o tédio em tudo.
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