sábado, 25 de julho de 2015

Criola


Cadê as criolas
Que tinham na cabeça o orgulho
Do ser e de ter a essência
Da beleza nata
Que a beleza imposta rouba
A sangue frio os cachos e os laços
Que a genética arrasta
Geração por geração
E muitas ingratas rejeitam e traçam
Uma nova face
Maquiada sem cabelos encaracolados
Alourados
Ah! Que saudade das criolas natas
De sorrisos gratos e orgulhos fartos
Desta beleza e 'raça' que a vaidade não disfarça
A verdadeira essência e graça
Ah! Que saudade das criolas natas.

Osvair Melo

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