Hora de virar a página, preta
Aquela escrita lisa e rasa
Deu lugar às escrituras encrespadas, sagradas
Tua história é permeada em cada
linha de teus versos
No entrelace da tua trança
Mãos, dedos e a magia dessa dança
Mechas versos embalados
Na criança, menina, mulher
Fios da memória e a paciência de quem hoje
Sabe o lugar que se quer
Trançar palavras
É o mesmo ritual de versar os cabelos
Elizabeth Manja
Nenhum comentário:
Postar um comentário