sábado, 22 de maio de 2010

All-star — um poema por Beatriz Bastos

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Ainda calçada,
desfaço o cadarço,
lentamente.
Penso em pés
e gatos que fogem
por caminhos incógnitos.
– O hóspede italiano
e suas duas amantes
disseram que viriam
no mesmo dia?
Há no vinho qualquer esperança
senão desolação
e um ritmo que apenas,
palidamente, apreendo.
Largo a teia
jogo os cadarços
ainda não desfeitos
todas as estrelas
no chão.
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Beatriz Bastos está com um de seus poemas na capa da próxima edição do jornal Plástico Bolha.
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2 comentários:

João Lima disse...

gostei beatriz!

lady shadow... disse...

parabens beatriz..tu escreves mtoo bm...adorei o poema.... :D