sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amores Vagos — um livro de mão em mão

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No quarto de uma pousada, um presente, um livro. Para ler ali mesmo, ou para levar para casa. Os autores pedem apenas que seja passado adiante, depois de lido, que circule, livre, em várias mãos.
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Essa é a proposta de um grupo de escritores, que escolheram para seu projeto o nome estilingues. O primeiro livro, Amores Vagos, estará à disposição dos leitores em várias pousadas da FLIP deste ano.
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A ideia de que cada leitor passe adiante seu exemplar, promovendo a leitura, se assemelha à dos movimentos Fureur de Lire, na França, ou bookcrossing, criado por um americano, e que acaba de desembarcar na Espanha: os livros são deixados em um lugar público, um vagão de metrô, uma lanchonete, uma loja, para que outras pessoas deles desfrutem.
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Está prevista a distribuição de Amores Vagos em diversos eventos literários pelo Brasil afora, em universidades, e onde mais surgirem leitores interessados.
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O grupo, formado em uma oficina literária, nos anos 1980, no Rio de Janeiro, publicou A palavra em construção, coletânea de contos, em 1992; em projetos individuais, Cristina Zarur, Miriam Mambrini, Marilena Moraes, Nilma Lacerda, Vânia Osório, Sônia Peçanha e Alexandre Brandão garantiram boas críticas e alguns prêmios.
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Amores Vagos traz quatorze textos, apresentados por Luiz Rufatto; são contos sobre o amor, da maneira que cada autor imprimiu à sua escrita.
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