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Adormece o escuro e renovadas
ressoam tristes notas graves, justas,
do noturno, através da madrugada.
Abre caminho pelos ares, turva.
Liberta o corpo, galhos e também
as folhas, até a copa dos pinheiros,
até sumir, fugir, para o além.
Risca célere o céu, faz um espelho.
Transfigura o olimpo de cinzento
num laranja longínquo que não esqueça
o reverter sem fim de uma ampulheta.
Canta do leste, aurora, sua vinda.
Nada embaraça teus caminhos, luz.
Canta, aurora brilhosa, vem, belíssima.
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Franklin Pacifico
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