Põe o ombro na lua,
Mas levanta forte
que Zambi arrepia o sol.
Os velhos desfiam os dedos
e o tempo se assusta: “Auê,
quem vive tanto é de mistério”.
“Não, que o quê?— respondem.
Põe o ombro aqui, candonga
mas dobra forte
que Zambi engole o sol.
Uê, morde por dentro
Uê, morde por dentro
cobra dormindo faz a cova.
Uê, quem sabe desses meninos
Uê, quem sabe desses meninos
é Zambi que engole o sol
é Zambi que mata o sol.
Edimilson de Almeida Pereira
Edimilson de Almeida Pereira
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