segunda-feira, 10 de novembro de 2025
Um poema de Vic Torinno
Sempre disseram que preto não pode falar
Preto não tem voz
O preto que tem voz é sempre calado
Mais um sorriso preto apagado
Mais uma esperança preta tombada
Mais um corpo preto no chão
Mais sangue preto que escorre
Mais uma preta pra estatística
Mais um dos nossos mortos.
Descansa
Luz no teu caminho porque o povo de Aruanda te abraça e te ilumina
Descansa.
Vic Torinno
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