segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Poema: A Corrupção dos Santos Libertinos

O sabor de tuas memórias
O doce ardor de minha estória
Juntas, parecem complementar-se
Ligam-se neste Universo sombrio
O Universo lascivo...
Nem o Pai assume os erros
Apenas apodera-se da misericórdia carnal...
O aroma fortificante deste ser
Ilumina-me pelos outros
Mas estas adoráveis e ignorantes pessoas
Nunca saberão,
Nunca tocarão.
Vamos nos calar frente ao caos
Calemo-nos frente à discórdia
Barulhemo-nos no momento certo
O momento que o pai descer
E escolher todos os seus crentes
Com aquela discurseira amarga
Discursos enfadonhos são necessários...

Gilvan Irineu Oliveira


Gilvan Irineu Oliveira é formado em História e Filosofia e já publicou um poema na edição #14 do Plástico Bolha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa! Que profundo! Adorei.