Naquela manhã ela se posicionou a beira da janela para olhar
o horizonte, o silêncio de seus pensamentos podiam ser ouvidos de longe. O
barulho dos carros, com o qual estava acostumada, a faziam imaginar que estava
partindo para longe, bem longe, aquele horizonte de que via de dentro da sua
casa não era suficientemente distante. Por que a fuga? De si mesma Mayra sabia
que não podia escapar, já havia tentado antes, mas não importava onde estivesse,
aquelas batidas fortes no coração e as mãos suadas sempre estavam lá, ela
atribuía isso a uma disfunção de seu corpo, meu palpite é que toda aquela
ansiedade vinha do fundo da alma.
S.X
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