Sangue no rosto,
tapa na cara,
um suor pela testa.
Olha pela janela, sofre o que dá,
fuma o que dá,
cospe no chão.
Sangue no rosto,
corte na boca,
uma mão de apoio no queixo –
e na alma.
Enrola a vida,
finge que vive bem;
enrola o tempo,
fala que ainda tem.
Com sangue no rosto,
um tapa na cara,
um corte na boca
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