Ela sentia como sente um vacilante.
Ela sentia a liberdade dos pássaros,
ela sentia as amarras dos passados.
Ela fazia como faz um ator;
atordoava-se em vidas alheias,
suprimindo sua própria vida.
Ela não sabia fazer diferente.
Ela só sabia sentir,
e sentir.
Ela não sabia sentir indiferente.
Então voava,
com os pés fincados no chão.
Jorge Filho
Jorge Filho é leitor-colaborador da cidade de Niterói -RJ.
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