Um dia
- e demorou muito -
eu vi brotar sementes
no coração do fruto.
E o fruto foi ganhando corpo.
E, de inquieto, caiu tão solo.
E, de maduro, caiu no colo.
Bendito fruto daquele ventre!
E a árvore se encheu de flores,
coroou-se não de espinhos.
Em vez de águas,
banhou-se em vinhos.
Bem no meio do arvoredo!
Na mata mais verde se desfolhou.
Da mata mais virgem se desfrutou!
A árvore que eu vi crescer sem medo.
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