Dentro
da noite veloz
Ergo
rima sobre rima.
Ninguém
ouve a minha voz
Com
o silêncio por cima.
De
noite, tudo se cala.
Mas
a voz do coração ,
Como
um incenso, trescala
Fragrâncias
de solidão.
E
esta lâmpada sombria,
De
olhá-la a pontos de cruz,
O
Alfaiate da Agonia
Cose
o vestido da luz.
Por
tantas horas cismando
(
A noite esmaece, sutil...)
E
o sol vem desabrochando
Como
uma rosa em Abril...
Decerto
as rimas deixei
No
seio da madrugada.
Tanto
co´os olhos sonhei:
-
Na folha não restou nada!
Quintiniano
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