amargo as demoras.
a cumbuca vazia
de açúcar e sal
e a falsa alegria
do pôr do sol
são a vida insossa
e a nossa lida
a dança das cortinas
ao evaporar o som
das brisas melódicas
o vácuo da sensação
e o sussurro das
gralhas
angustiadas pelo
outono
tudo absolutamente
concomitante à
ausência do olhar
ardente de Alice
dos olhos de Alice
cintilam eucaliptos
amortizando a
falibilidade
da humanidade
Luiz Coelho
.
Esse poema foi publicado na primeira edição do Jornal Plástico Bolha. Na verdade, foi o primeiro texto que recebemos, no final de 2005, quando começamos a preparar o projeto literário que viria a se tornar o Plástico Bolha. Ao Luiz Coelho e Carlos Andreas o agradecimento por estarem juntos nessa nova fase do projeto: o Blog do Bolha.
Um comentário:
Mto irado! Valeu pela homenagem!
obs.: fiz uma homenagem lá no meu blog!
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