Quem nunca
morreu não sabe
O fim daquilo que eu não era
Ou a mentira de
que vivo.
Arrisquei quase
nada
Como quem pisa
no paralelepípedo
Fingindo ser
abismo.
Escorreguei
distraído
Em olhos que não
reconheciam
Aquele corpo de coisa
alguma
Envelhecido no
pedaço de vidro.
O resto era o
risco
De ser aquilo
que eu era sozinho.
Leleco
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