Vai a lua, vem o poema
Ela lá de cima se insinua,
Olha bela e tímida do céu
E a chance de falar com ela
São todas as chances que tenho
E é uma chance inesperada e bela
Mas tão provável e estranha
Embora não aconteça nosso
Tão esperado encontro
Dia e hora marcados outra vez
E lá vem a lua em seus encantos
A me convidar elegantemente
Tiro uma rosa do jardim do amor
Para que a ela seja ofertada
E ao ver a lua tão faceira e bonita
Sinto que perco a fala e a ação
E diante do deslumbramento
A admiro e fico quieto no canto
E mais uma vez a lua vai
Eu retorno íntegro ao poema.
Denilson Marques
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