(Prêmio Paulo Britto - 3o lugar - Poesia)
não um homem de Homero – plano –mas um Aedo a cantar meus feitos
não ter Musas, ter desenganos
ter direito ao que está no peito
não importa ser de guerreiro
importa que seja de humano
ser um homem mais mundano
amar eu mesmo do meu jeito
buscar em mim o próprio plano
plano que é meu – só meu – direito
recusando de Zeus o trejeito
recusando todo o inumano
viver – construindo meus defeitos
morrer – destruindo meus enganos
Alexandre Bruno Tinelli
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