Os pivetes de carvalho chupam seus dedos
raízes e ejaculam nos furos da terra
Os monumentos gritam maldição de memória
O horizonte pinta bacanais no encontro
de Del Rey e Sodoma
as cadelas se arrastam
no chão e pintam
o asfalto de vermelho
Os sátiros lambem os lábios das garotas que se masturbam
A voz de Deus é o grunhido de um porco
e sua vontade nossa desobediência
Em brasa os pivetes fazem da sua palavra de ordem desespero
Lucas Romano
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