segunda-feira, 20 de maio de 2024

Oxigênio, de Marlene Reis


Sou o vento 
transparente e suave
que beija tua face
e você não percebe.

Sou o oxigênio
que, sem mim,
você não respira.

Sou o calor
que sem mim,
você sente frio.

Minha cor
sou eu que defino.
Minha existência,
agora e sempre

Sou também
a ordem que pode
acabar com a anarquia
dos grandes momentos de lutas.

Pelas leis,
pelos direitos,
pela disciplina
eu sou o criador do Universo.


Marlene Reis

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