quinta-feira, 30 de maio de 2024

Um poema de Ana Costa Ribeiro


guardava histórias como
guarda as contas
um colar

— amarradas num fio
de nylon, firme
e frágil —

que pendurado no pescoço
junto ao peito
está seguro

quem não arrebenta quando
está longe do
peito?


Ana Costa Ribeiro

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