sábado, 28 de março de 2009

SINGULAR, um poema de Letícia Naveira

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Em meio a plurais, eu sou singular,
Não pertenço a nenhum lugar,
Sou a poeira do Cosmos,
O retrocesso de Vênus,
Feita de material sintético,
Usurpada de uma extração valiosa,
Irônica e maliciosa...
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Letícia Naveira
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3 comentários:

Caetano disse...

Maravilhoso!

João M disse...

Letícia assim como Raquel exalam sensibilidade...

João M disse...

Seus poemas assim como os da mãe exalam sensibilidade...