segunda-feira, 16 de agosto de 2010

FILHO, um poema de Pedro Du Bois

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Eu, filho imprevisto
do outono faço desabar
mistérios e dos céu
sem acometimento
rasgo espaços e me faço
alegre ao desgaste: estar
preciso na estação derradeira
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..........eu, filho inaudito
..........acometido em vida
..........desvisto os olhos
..........e nego enxergar
..........ao longe o horizonte.
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Pedro Du Bois
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Um comentário:

Pedro Du Bois disse...

Feliz, agradeço pela publicação. Abraços, Pedro.