segunda-feira, 4 de maio de 2009

Colega, um poema de Sebastião Ribeiro

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de teus pêlos surge um conforto morno
uma palavra ou
uma descoberta adormecida
num campo de hálito
num verde compreender da noite.

este não entender corrente pelo
róseo escondido
mundo inaudito que expulsa os
olhos mortos
os dois perdidos
mudos e retraídos
sobre o macio cabelo parado.

pelo mundo (todo surdo)
nossos dedos viram a esquina
chamam a rua no perdido
pelo escuro nenhum som bendito que
corte a luz e te chame abrigo.
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Sebastião Ribeiro
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Sebastião Ribeiro é nosso leitor de São Luiz, MA, (onde nem distribuimos o jornal ainda, mas ele já chegou!) e mandou esta poesia pelo site do jornal Plástico Bolha. Envie você também o seu trabalho!
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