sexta-feira, 6 de agosto de 2010

poética política nacional (terra prostituída)

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invadindo mitologias bárbaras, Júpter
interagiu por mais uma Deusa ancestral
imaculada; usando seu clarão fálico
logo fecundou-a por trás e pela frente,
moeu os grãos férteis da divindade.
colheu fruto vasto pro seu pantheòn
restrito; temperou-o na arrebentação,
e cantou uma ode a navegantes perdidos.
sua solução foi rasgar-lhe o útero e
espreitar o ventre, espetar nas costas,
deslocar a bacia e queimar os joelhos,
atar-lhe os pulsos finos a um arreio
sem fronteiras e esperar que a mata,
sobre o corpo, preparasse a nação.
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Pedro Silva Bastos
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Um comentário:

p. disse...

Valeu plástico bolha pela oportunidade mais que bacana!
Agora o link deste blog está la no p.p.m. !