Paladino
ou mago?
O
garoto hesita
entre
espada flamejante
ou
bastão transformador.
Mundos
esquivos estendem
florestas
bytes
tijolos
amarelos.
Pais,
assustados, convidam-no
a
passear na cidade
de
cimento e sujo. Inútil.
O
bracinho ágil não quer o sal da terra.
Quer
desenhar com o mouse
místicos,
traiçoeiros anéis.
Com
um clic mapeia o universo.
Com
dois destrói tudo;
cria
e recria
polígonos
de mistério e graça.
Já
o tempo, hábil jogador,
num
único lance
rouba-lhe
decisivos,
inadiáveis
pontos.Carlos Frederico Manes
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