Esse aroma de estrela
Que vem de cima
Vem de cima e cai
Cai para me golpear
E mais a noite
A noite anota
E por de cima da copa
Nas raízes
Se deposita
Calma e pesada
O cheiro faz sombra
Seu ruído assombra
Constelações conspiram
E giro quieto
Um espirro mudo
Espio o mundo
E sua máquina oscilante
Canta a redenção dos mortos
Promete iguarias sem iguais
Finalmente
Ao cabo
No reino da igualdade
Aportados
O passo apazigua o caminho
Antes não visto
Eis a marcha
Continuar apenas
Sem menções a
Seivas e monções
Moldar o mundo
Com rasteiras
Pisadas
Que tão logo
Na noite se precipitamGustavo Chataignier Gadelha
Gustavo Chataignier Gadelha tem outros textos publicados no blog e no jornal Plástico Bolha! Confira!
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